na tarde morna,
entre o balançar dos galhos das árvores.
Ele voa como pardais inquietos
procurando uma sombra que os ampare.
Depara-se com a maciez da relva
e fica enternecido com sua generosidade.
Nela se deita
se acolhe
se protege.
Ela o afaga
e lhe diz baixinho:
- Confia em mim!
E ele se entrega sem medo
debulhando seus segredos mais profundos
e aliviando mansamente
suas emoções.(Ana Paula Sobreira)
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