Hoje é o Dia Mundial Contra o Tabaco. Como todos os outros Dias Mundiais, este tem como principal função ensejar uma reflexão. Neste caso, a principal pergunta é: como é possível que uma pessoa possa deliberadamente aspirar uma fumaça tóxica que envenena seu organismo e que reduz visivelmente sua qualidade e seu tempo de vida?
Os números são alarmantes - no Brasil, 1/3 da população é fumante e 50% dos fumantes morre em decorrência de complicações causadas pelo cigarro. Hoje, inúmeras manifestações ocorreram numa luta importante por esclarecimento e conscientização.
Para a geração anterior à minha, fumar dava charme, conduzia ao sucesso e estava associado a uma vida emocionante, cheia de aventuras. Da minha geração pra cá, essa falácia vem sendo desfeita e as coisas vêm mudando significativamente: não é permitido as indústrias de cigarro fazerem propaganda, é obrigatório deixar clara a advertência do Ministério da Educação na embalagem do produto de que, apesar de legal, este faz mal um considerável à saúde, o cerco tem se fechado cada vez mais e há cada vez menos lugares onde o fumante possa fazer uso do cigarro.
Tenho pais fumantes. Bem sei como é difícil tentar parar de fumar. Sinto pelas pessoas que fizeram essa tentativa e ainda não conseguiram. Mas tenho fé nelas. Acredito no seu potencial de determinação em deixar de fazer uso de uma droga que traz efeitos tão nocivos. Mas, sobretudo, espero que hoje ninguém tenha dado início a esse hábito. Se é tão difícil parar, não começar é algo extraordinariamente mais simples e que pode, sem dúvida alguma, livrar de um vício voraz. O maior problema está em começar. Esse é que é o grande absurdo.
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