sábado, 4 de junho de 2011

Felicidade é tudo o que se quer

Por que a felicidade, muitas vezes, precisa ser uma coisa clandestina? Quando se exibe publicamente a felicidade, corre-se o risco, às vezes, de alguém dizer: “Nossa, como essa aí está feliz!”, ou: “Que felicidade toda é essa?” – como se achassem absurda “aquela felicidade toda”. “Tanto sofrimento no mundo e essa aí destratando a vida com sua felicidade! Que insensível!

Para ser sensível, solidarizar-se com a dor alheia, é preciso ser infeliz? Ampliar a tristeza do mundo? Não quebrar a corrente? Que contrassenso desejar que a humanidade sofra menos alimentando dores e tristezas!

Há pessoas que insistem em ver a vida com cores sombrias, em preto e branco, e todos os tons da escala do cinza. Eu prefiro que a minha tenha cores variadas: vibrantes e quentes, às vezes; em outras, em tons pasteis; mas sempre aproveitando o máximo da beleza do arco-íris. Poesia? Talvez. Mas... Por que não?

É preciso olhar para a vida com um olhar de generosidade. É preciso valorizar cada momento e encontrar nele a beleza, a suavidade, a ternura, a delicadeza (adoro essa palavra e tudo o que ela implica), o enlevo, o amor das coisas simples, a serenidade que traz conforto às almas.

É preciso legalizar a felicidade!
Barrinha MaynaBaby

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